Um grupo de professores esteve no prédio do Centro de Apoio ao Feirense (Ceaf), onde funciona a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz), na manhã desta terça-feira (30), para conversar com o secretário Expedito Eloy. Ele atendeu os professores e ouviu as reivindicações da categoria, liderada pela professora Marlede Oliveira, presidente da APLB Sindicato.
“Viemos aqui porque buscamos neste mês inteiro uma resposta com a secretária de Educação, Anaci Paim, sobre o nosso reajuste salarial. Neste ano o reajuste do piso dos professores é de 14,95%. Ela informou que estava realizando um estudo, e na semana passada nós estivemos com o secretário da Administração, e ele disse que não estava tendo conhecimento deste estudo, então, como toda a receita do município, as finanças e os estudo estão aqui na Secretaria da Fazenda, para ver impactos, tudo isso, viemos aqui saber do secretário expedito Eloy. Ele nos atendeu, foi um número bem expressivo de professores formando a comissão, e ele pediu que nós o aguardássemos até terça-feira que vem, para ele dar uma resposta sobre o estudo que está sendo feito”, disse.
Marlede disse ainda que o secretário antecipou que já conversou com o prefeito sobre o reajuste dos professores, mas que o município não tem como dar esse reajuste de mais de 14%.
“De antemão ele falou o seguinte, que já conversou com o prefeito e que se for até 4%, porque o município não tem como dar esse reajuste, e o nosso piso é 14,95%. Só que temos receita própria do Fundef que aumenta a cada ano. Para você ter uma ideia, no ano passado, nós tínhamos 50 mil alunos, neste ano temos 56 mil, e as receitas do Fundef são baseadas no número de alunos no município. É preciso que seja garantido o piso dos professores”, destacou.
O sindicato marcou uma assembleia da categoria para a próxima quarta-feira, dia 7 de junho, um dia após a reunião com o secretário da Fazenda, para conversar com os professores sobre o que foi dito sobre o reajuste desde ano.
A categoria vem sendo penalizada com cortes de salários e parcelamentos, inclusive, saiu ontem uma decisão da justiça proibindo o prefeito de autorizar o parcelamento do pagamento a partir de julho. Nossos colegas estão sendo penalizados com o pagamento parcelado dos salários. A gente quer o cumprimento da declaração judicial. São vários problemas que afligem a categoria. Não teve a reformulação dos planos de carreira e não pagou os precatórios ainda”, reclamou.
(Acorda Cidade)
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