Conquista; deputado pede construção de terminal de cargas em Aeroporto

Por meio de uma indicação, endereçada ao Governo da Bahia, em parceria com o Ministério da Infraestrutura, através do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), o deputado Roberto Carlos (PV) defende que se proceda a construção de um Terminal de Cargas no Aeroporto de Vitória da Conquista. Ao justificar o documento, protocolado na Casa Legislativa, o parlamentar registrou que seu objetivo é impulsionar o transporte local de cargas, contribuindo para a criação de opções para o recebimento e o envio de produtos, equipamentos, mercadorias e matérias-primas.

O legislador explica que, apesar da intensa movimentação econômica na Região Sudoeste, atualmente todo o transporte aéreo de cargas é realizado via Aeroporto de Ilhéus, “tornando inviável a criação e desenvolvimento de alguns setores da economia que necessitam usar essa modalidade de transporte, como por exemplo, setores da indústria e da prestação de serviços que precisam utilizar insumos ou produtos rapidamente perecíveis”.

O parlamentar revela ainda que, na área da saúde, há projetos atualmente em desenvolvimento na região para atendimento de pacientes oncológicos que não podem ser concluídos pela impossibilidade logística da chegada de insumos. No Sudoeste da Bahia, prossegue o legislador, há muitos produtos de alto valor agregado ou perecíveis que já poderiam utilizar o transporte aéreo, mas isso não acontece por falta de uma visão mais sistêmica do processo logístico.

“A cidade de Vitória da Conquista foi recentemente contemplada com um aeroporto moderno, com capacidade de receber aviões de grande porte, mas não está capacitado para receber cargas. A construção de um terminal de cargas, aproveitando a estrutura já existente, reduziria os custos que envolvem esse investimento”, afirma.

Vitória da Conquista, de acordo com o deputado, tem uma população estimada em 343 mil habitantes, apresenta grande dinamismo econômico, conta com um comércio forte e grande número de empresas, além de conjuntos comerciais, sendo uma economia que abrange todo o centro-sul da Bahia, bem como o norte de Minas Gerais, influenciando uma população de pouco mais de dois milhões de pessoas.