O Brasil encerrou 2024 com uma taxa de desemprego de 6,6%, a menor da série histórica iniciada em 2012, segundo dados da Pnad Contínua do IBGE. No entanto, a realidade varia entre estados. Bahia (10,8%) e Pernambuco (10,8%) registraram as maiores taxas de desocupação, enquanto Mato Grosso (2,6%) e Santa Catarina (2,9%) apresentaram os menores índices. Além disso, 14 estados alcançaram a menor taxa anual de desemprego de suas séries históricas, incluindo São Paulo (6,2%) e Minas Gerais (5,0%).
A informalidade continua sendo um desafio, com média nacional de 39,0%. Pará liderou com 58,1%, seguido pelo Piauí (56,6%) e Maranhão (55,3%). Já Santa Catarina (26,4%) e São Paulo (31,1%) tiveram as menores taxas. O rendimento médio real do brasileiro foi de R$ 3.225, mas o Distrito Federal (R$ 5.043) e São Paulo (R$ 3.907) registraram as maiores remunerações, enquanto Maranhão (R$ 2.049) e Bahia (R$ 2.165) tiveram os menores valores.
O quarto trimestre de 2024 trouxe estabilidade na taxa de desemprego para a maioria das regiões, com queda significativa apenas no Sul, de 4,1% para 3,6%. A maior taxa continuou sendo registrada no Nordeste (8,6%), com Pernambuco (10,2%) e Bahia (9,9%) liderando. Já Mato Grosso (2,5%) e Santa Catarina (2,7%) tiveram os melhores índices. O emprego formal avançou, com 73,4% dos trabalhadores do setor privado possuindo carteira assinada, mas as regiões Norte e Nordeste ainda apresentam os menores percentuais.
As desigualdades de gênero e raça persistem no mercado de trabalho. A taxa de desemprego entre mulheres (7,6%) foi superior à dos homens (5,1%), enquanto pretos (7,5%) e pardos (7,0%) tiveram índices acima da média nacional. Além disso, a taxa de desocupação para quem tem ensino médio incompleto (10,3%) segue como a maior entre os níveis de instrução. Apesar dos desafios, o rendimento médio nacional cresceu para R$ 3.315 no último trimestre de 2024, impulsionado pelo aumento registrado no Sul e em algumas regiões do Sudeste e Nordeste.
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