O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou nesta quarta-feira (19) que a Terceira Guerra Mundial pode estar próxima, citando os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia como sinais preocupantes. Durante um discurso no Future Investment Initiative Institute Priority Summit, em Miami, Trump afirmou que sua presidência impediria a escalada global e destacou que seu objetivo é restaurar a paz mundial. “Estou agindo rapidamente para acabar com as guerras, resolver conflitos e restaurar a paz no planeta — quero paz e não quero ver… todo mundo sendo morto”, declarou.
Trump criticou a gestão de Joe Biden, afirmando que, caso a administração atual permaneça por mais um ano, o mundo estaria à beira de uma grande guerra. Ele também comentou sobre os esforços diplomáticos envolvendo os Estados Unidos e a Rússia, agradecendo à Arábia Saudita por sediar as negociações entre os dois países. No entanto, o ex-presidente fez duras críticas ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamando-o de “ditador sem eleições” e “comediante modestamente bem-sucedido”. Segundo Trump, a Ucrânia poderia ter participado das negociações na Arábia Saudita, mas optou por não fazê-lo.
O republicano também rebateu as declarações de Zelensky, que o acusou de propagar desinformação e de ajudar Vladimir Putin a sair do isolamento internacional. Para Trump, a liderança ucraniana falhou na condução da guerra contra a Rússia, resultando na destruição do país e na morte de milhões de pessoas de forma desnecessária. Ele defendeu que não é possível encerrar um conflito sem dialogar com ambos os lados e reforçou que sua abordagem diplomática levaria a uma solução pacífica.
Encerrando seu discurso, Trump manifestou otimismo sobre um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia em breve. “Esperamos ver um cessar-fogo em breve e restabelecer a estabilidade na Europa e no Oriente Médio”, afirmou. A fala do ex-presidente reforça sua estratégia política de se posicionar como um líder capaz de negociar acordos internacionais e evitar grandes conflitos globais, fortalecendo seu discurso para as eleições presidenciais dos Estados Unidos.
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