Um homem de 44 anos foi preso em Salvador suspeito de fraudar pedidos de indenização do seguro DPVAT. Ele se passava por advogado, sem ter formação em Direito ou registro profissional, e atuava ilegalmente no esquema criminoso. A prisão ocorreu durante a operação Rábula, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), na manhã desta quinta-feira (20).
As investigações revelaram que cerca de 70 solicitações fraudulentas foram feitas na Bahia utilizando documentos falsificados. No entanto, os pagamentos foram bloqueados antes da liberação, graças à detecção das irregularidades. Na casa do suspeito, no bairro Cabula VI, a PF encontrou identidades falsas, certidões de óbito adulteradas, boletins de ocorrência manipulados e laudos médicos forjados. Além disso, um despachante de DPVAT, residente em Muritiba, também foi alvo da operação, tendo documentos e um celular apreendidos.
O esquema envolvia a captação de pacientes em hospitais para requisitar o seguro, mesmo sem que tivessem sofrido acidentes de trânsito. No Brasil, o DPVAT é um benefício destinado a vítimas de acidentes causados por veículos automotores terrestres, incluindo motoristas, passageiros e pedestres. A fraude visava obter pagamentos indevidos, explorando brechas no sistema de indenizações.
Os suspeitos responderão por associação criminosa e estelionato, e a Polícia Federal continua as investigações para identificar outros envolvidos no esquema. A operação reforça a atuação conjunta da PF e do MP-BA no combate a fraudes financeiras e crimes contra a administração pública.
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