25 de fevereiro de 2025

Bahia Política

Sem meias verdades

Governo firma acordo para produção nacional de vacinas

Foto: Ilustrativa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará nesta terça-feira (25), em Brasília, um acordo público-privado para a produção nacional de vacinas, medicamentos e outros insumos essenciais. O evento ocorrerá às 11h e contará com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade. A iniciativa faz parte da estratégia do governo para fortalecer a indústria nacional e reduzir a dependência de importação desses produtos. Antes do anúncio, Lula terá reuniões com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e o secretário de imprensa do Palácio do Planalto, Laércio Portela.

Na parte da tarde, a agenda presidencial inclui um encontro com o secretário especial para assuntos jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza, às 14h40. Em seguida, às 15h, Lula se reunirá com o ministro do Trabalho e Emprego, Luís Marinho, para discutir a possível liberação do saque do FGTS, com a participação de centrais sindicais. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, confirmou presença e defendeu a medida, argumentando que o recurso pode ajudar os trabalhadores a quitar dívidas e movimentar a economia. O governo estuda flexibilizar as regras para permitir que trabalhadores demitidos e optantes pelo saque-aniversário possam acessar o saldo do fundo.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, que participa do anúncio sobre vacinas, tem sido alvo de especulações sobre uma possível saída do cargo. Nos bastidores do Palácio do Planalto, há indicativos de insatisfação do presidente com sua gestão, especialmente no enfrentamento da dengue. O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, desponta como principal nome para substituí-la, embora ainda não haja confirmação oficial sobre mudanças no comando da pasta.

Outro tema que tem gerado debates no governo é o modelo do saque-aniversário do FGTS, criado em 2020 na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem demonstrado preocupação com a falta de compreensão dos trabalhadores sobre as regras da modalidade, que pode restringir o acesso ao saldo em caso de demissão. A possível revisão do modelo será tema central na reunião entre Lula e Luís Marinho, com o objetivo de encontrar um equilíbrio entre a proteção ao trabalhador e a sustentabilidade do fundo.

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