As comemorações dos 40 anos do axé music no Carnaval de Salvador contaram com a presença marcante de Margareth Menezes, cantora e ministra da Cultura. Neste domingo (2), a artista desfilou em um trio elétrico independente, apoiado pela Prefeitura, no Circuito Osmar (Campo Grande), trazendo um repertório repleto de clássicos da música baiana. Hits como Faraó – Divindade do Egito, Ellegibo e Dandalunda animaram os foliões, reforçando o legado da artista na história do axé. Durante sua passagem pela passarela Nelson Maleiro, Margareth Menezes celebrou o movimento musical e destacou a importância da cultura baiana na música popular brasileira.
Conhecida como a rainha do afropop, Margareth Menezes parabenizou a organização do Carnaval e ressaltou a beleza da festa. Natural do bairro de Boa Viagem, em Salvador, a artista iniciou sua trajetória artística como atriz, antes de ganhar notoriedade na música. Seu reconhecimento nacional veio em 1986, quando participou do Projeto Pixinguinha no Teatro Castro Alves. Desde então, sua carreira consolidou-se como uma das mais expressivas do axé, levando a cultura baiana para o mundo e inspirando gerações com sua voz inconfundível.
Entre os admiradores que acompanharam o trio, o jornalista Rafael Santana destacou a relevância de Margareth Menezes para a cultura negra e para o axé music. “Ela é a maior representante da cultura negra na música baiana e sempre mereceu mais reconhecimento. Seu legado é inquestionável”, afirmou. A participação da artista no Carnaval de 2024 reforça sua importância como ícone da música brasileira e fortalece ainda mais o movimento que ajudou a construir.
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