O senador Jaques Wagner decidiu assumir o protagonismo na sucessão interna do PT baiano e anunciou o seu apoio ao nome de Tássio Brito, militante do MST, para a presidência estadual do partido. O anúncio foi feito durante um almoço organizado pelo Movimento Sem Terra em homenagem a Edinho Silva, candidato de Lula à presidência nacional da sigla.
Em seu discurso, Wagner respondeu a críticas sobre a indicação de um nome ligado ao MST. “Se eu tive um secretário do MST, como é que não posso ter um presidente do MST?”, afirmou, citando Valmir Assunção, ex-secretário de Desenvolvimento Social da Bahia. O senador também revelou que buscaria apoio junto ao governador Jerônimo Rodrigues para consolidar a candidatura de Tássio.
O movimento de Wagner foi interpretado como uma reação à perda de força política de Éden Valadares, atual presidente do PT-BA, cuja base majoritária, a CNB, rejeitou a proposta de neutralidade na sucessão. Durante o encontro, a ex-deputada Lucinha do MST se exaltou ao elogiar Wagner, chamando-o de “dono da porra toda”, o que arrancou uma careta de reprovação do senador.
Além de Wagner e Tássio, o almoço reuniu lideranças como Valmir Assunção, Jorge Solla, Ademário Costa e Edísio Nunes. A movimentação ocorre enquanto crescem rumores de que o ministro Rui Costa articula, nos bastidores, a candidatura de Everaldo Anunciação para o comando do partido na Bahia.
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