Desde 2024, São Francisco do Conde enfrenta uma grave crise financeira que se aprofundou em 2025, dificultando a vida da população. A queda brusca na arrecadação do ICMS, provocada por mudanças na operação da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) após sua venda para a Acelen, comprometeu seriamente o orçamento municipal. A cidade, que arrecadou R$ 564 milhões em 2023, viu essa receita cair para cerca de R$ 312 milhões em 2024.
Com menos recursos em caixa, a Prefeitura foi forçada a adotar medidas de contenção, como demissões, corte de contratos e revisão de programas sociais. Um dos mais afetados foi o “Pão na Mesa”, que beneficiava mais de 5.200 famílias com auxílio mensal. A reformulação do programa foi proposta ao Legislativo, mas o projeto acabou devolvido sem ser votado.
Para enfrentar o cenário, o prefeito Antônio Calmon montou um grupo de trabalho e iniciou negociações com a Secretaria da Fazenda do Estado. Uma das saídas analisadas é a cobrança de um imposto estimado em R$ 150 milhões que, segundo a Prefeitura, a Acelen ainda não pagou.
Com cerca de 60% do orçamento comprometido com salários e áreas essenciais como Educação e Saúde, a Prefeitura afirma ter pouco espaço para manter os programas assistenciais. A população já sente os reflexos da crise, enquanto o governo municipal busca alternativas para superar esse momento delicado.
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