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O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), principal nome da oposição na Bahia, enfrenta dificuldades para montar a chapa que pretende lançar em 2026 contra o governador Jerônimo Rodrigues (PT). Com poucos nomes de peso ao seu lado, Neto articula para atrair o senador Angelo Coronel (PSD) e o ex-ministro João Roma (PL) para compor uma aliança que fortaleça a disputa.
Apesar de ainda estar na base do governo estadual, Coronel é visto com entusiasmo por aliados de Neto, que sonham com sua candidatura à reeleição, mas agora pela oposição. A avaliação interna é de que, se confirmada, a mudança teria impacto político ainda maior que a ruptura do PP com o grupo governista em 2022.
Outro foco das articulações é João Roma, ex-aliado de Neto e presidente do PL na Bahia. Após divergências em 2022, os dois voltaram a dialogar. A oposição avalia que uma nova candidatura solo de Roma dividiria os votos e enfraqueceria a oposição, como ocorreu nas últimas eleições. Por isso, o objetivo é tê-lo novamente na mesma chapa, possivelmente concorrendo ao Senado.
O nome do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil), também voltou à mesa. Preterido por Neto em 2022, agora ele é cotado para ocupar o posto de vice na chapa. Reconhecido como liderança regional importante, Zé Ronaldo pode ajudar a ampliar o alcance do grupo no interior do estado.
Mesmo com esses movimentos, a oposição admite que enfrenta dificuldades para montar uma chapa competitiva. “Ele [ACM Neto] é nossa grande estrela, mas hoje só temos ele”, afirmou um aliado. Internamente, o próprio grupo reconhece que o governador Jerônimo entra como favorito absoluto na disputa por um novo mandato.
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