Em entrevista à uma rádio de Jequié, o senador Angelo Coronel (PSD) voltou a disparar críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT) e levantou dúvidas sobre a continuidade da aliança com o grupo político que comanda o governo da Bahia. Coronel chegou a comparar o PT ao nazismo, acusando a sigla de querer hegemonia na chapa majoritária de 2026, o que considera um desrespeito à lógica das alianças.
O senador demonstrou insatisfação com a intenção do PT de ocupar três das quatro vagas na chapa estadual do próximo ano. Ele classificou a postura como autoritária e alertou que o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) “não é essa Coca-Cola toda” para justificar tal domínio. Para Coronel, alianças políticas precisam de equilíbrio e espaço para todos os partidos envolvidos.
A possibilidade de rompimento foi reforçada por Coronel, que afirmou que o PSD não aceitará ser excluído da chapa. “A aliança tem prazo de validade”, disse, sinalizando que, caso não haja diálogo e espaço, o partido pode seguir outro caminho. Segundo ele, o diretório estadual e nacional do PSD será consultado para definir os próximos passos.
Nos bastidores, cresce a expectativa de que Coronel possa migrar para a oposição. Conforme apurado por colunistas políticos, o senador tem mantido conversas com lideranças oposicionistas e pode ser lançado como candidato ao Senado em 2026, caso o rompimento com o Palácio de Ondina se concretize.
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