Em 2025, a Bahia já contabilizou 842 casos de violência contra a população LGBTQIAPN+, segundo dados do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH). Apesar dos avanços nas leis de proteção, os números continuam alarmantes, destacando a persistência da discriminação e a violência física, especialmente contra pessoas trans. No ano passado, o estado registrou 4.052 casos, com Salvador liderando as estatísticas, somando 517 ocorrências até o momento.
O levantamento, realizado pelo Observatório do Grupo Gay da Bahia, revela que o número de mortes violentas de pessoas LGBTQIAPN+ aumentou 13,2% em 2024 em comparação com 2023, passando de 257 para 291 vítimas. Os estados de São Paulo, Bahia e Mato Grosso são os que lideram o ranking de casos, evidenciando a necessidade urgente de ações de segurança e conscientização nessas regiões.
O coordenador do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, Me. Osmundo Nogueira, destacou que, além da violência física, a discriminação velada também agride constantemente a população LGBTQIA+. Ele ressaltou a importância de uma participação ativa da sociedade e das autoridades em todas as esferas, por meio de políticas públicas que promovam a conscientização e a garantia dos direitos dessa comunidade.
Por fim, o especialista ressaltou que a denúncia da violência contra a população LGBTQIAPN+ é essencial para combater a discriminação e promover um mundo mais justo e igualitário. Ele enfatizou que essa prática não só ajuda a garantir os direitos das vítimas, mas também fortalece a luta por políticas públicas eficazes que possam proteger e apoiar aqueles que enfrentam tais violências diariamente.
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