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O radar meteorológico responsável pelo monitoramento climático em parte do território baiano continua fora de operação após um ano de inatividade. O equipamento, operado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), é essencial para prever eventos extremos e emitir alertas com antecedência, especialmente em períodos de chuvas intensas.
Sem o radar, os órgãos de defesa civil precisam recorrer a dados menos precisos, como imagens de satélite e modelos genéricos, o que prejudica a agilidade e a eficiência nas ações de resposta a desastres. A ausência do equipamento aumenta a vulnerabilidade de milhões de pessoas em áreas propensas a alagamentos e deslizamentos de terra.
Nos últimos meses, cidades como Ilhéus, Itabuna, Medeiros Neto, Eunápolis, Itamaraju e Santo Amaro enfrentaram sérios transtornos causados pelas chuvas, com registro de desabamentos, inundações e famílias desabrigadas. A falta de dados precisos dificulta o planejamento e a prevenção nesses municípios.
Segundo informações divulgadas, o governo da Bahia solicitou apoio do governo federal para reativar o radar, e recursos já estariam disponíveis. No entanto, ainda não há uma previsão oficial para o restabelecimento do serviço.
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