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A Bahia registrou a 4ª menor taxa de detecção de HIV no Brasil em 2023, com 17,8 casos por 100 mil habitantes, segundo o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2024 do Ministério da Saúde. O índice, abaixo da média nacional de 21,8, é resultado das estratégias de prevenção adotadas no estado, como a ampliação do acesso à testagem, distribuição de preservativos e oferta das profilaxias pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP), especialmente durante grandes eventos.
Atualmente, 4.242 pessoas utilizam a PrEP na Bahia, distribuída em 39 unidades de saúde. A maioria dos usuários é composta por homens gays e HSH (homens que fazem sexo com homens), que representam 84,7% dos casos. A medida tem ajudado a frear novas infecções e incentivar o cuidado com a própria saúde, como destaca Jonathan Xavier, autônomo e integrante do Conselho Municipal LGBT+ de Salvador: “Se a gente quer o nosso bem, se sentir seguro, não custa se cuidar.”
Em relação à Aids, a Bahia também apresenta índice inferior à média nacional, com 14,2 casos por 100 mil habitantes. Especialistas reforçam que o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento podem impedir que a infecção por HIV evolua para Aids. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS, junto com exames e outros métodos de prevenção, disponíveis nas unidades de saúde e Serviços de Assistência Especializada (SAE/CTA).
O Ministério da Saúde pretende ampliar o uso da PrEP, especialmente entre mulheres, com uma meta de crescimento de 300% até 2027. O documento com as novas diretrizes de enfrentamento ao HIV/Aids segue em consulta pública até 27 de maio e prevê ainda a expansão do acesso a insumos de prevenção em todo o território nacional.
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