O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que uma eventual prisão significaria o “fim da sua vida” e negou qualquer tentativa de golpe de Estado. Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta liderança em uma trama golpista, ele admitiu ter discutido alternativas jurídicas com militares e assessores após a derrota eleitoral de 2022, mas disse que todas as possibilidades foram descartadas. “Não houve decisão, apenas conversas sobre dispositivos constitucionais”, declarou em entrevista na sede do PL.
Bolsonaro também comentou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para arquivar a investigação sobre suposta fraude no cartão de vacina. Ele negou qualquer envolvimento e criticou a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Além disso, minimizou a inclusão de seu nome no inquérito do 8 de janeiro e voltou a questionar decisões da Justiça Eleitoral. “O TSE tomou providências contra Jair Bolsonaro, o candidato”, afirmou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de pedir asilo político, o ex-presidente descartou a ideia e garantiu que pretende permanecer no Brasil. “Estou com 70 anos, me sinto bem e quero o bem do meu país”, declarou. Ele também afirmou que não apoiaria um projeto de anistia que incluísse seu nome e defendeu que sempre atuou dentro da Constituição. “Se não se pode falar sobre estado de defesa ou sítio, então que se revogue esses dispositivos”, argumentou.
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