O deputado federal Cláudio Cajado (PP) abordou os desafios em torno da possível federação entre o Progressistas (PP) e o União Brasil, ressaltando que há entraves significativos para que a aliança se concretize. Segundo ele, a principal dificuldade não está apenas na união dos partidos, mas nas divergências regionais que surgem a partir desse movimento. O parlamentar participou da posse de Wilson Cardoso como presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) nesta sexta-feira (28), onde destacou que a decisão final depende das negociações conduzidas pelo senador Ciro Nogueira, presidente do PP.
Questionado sobre seu futuro político caso a federação se confirme, Cajado evitou antecipar qualquer decisão, enfatizando a importância do diálogo interno dentro do partido. Ele afirmou que pretende aguardar os próximos desdobramentos antes de definir sua posição. “No momento certo, minha opinião precisará ser considerada junto com a dos demais membros do partido na Bahia”, declarou, sem descartar a possibilidade de mudanças no seu alinhamento político.
Além disso, o deputado comentou a polêmica em torno da proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Para ele, a questão apresenta desafios jurídicos, uma vez que a anistia geralmente ocorre após condenações, o que ainda não se aplica a todos os investigados. Cajado frisou que a tramitação do tema no Congresso dependerá do presidente da Câmara, responsável por definir se a proposta será ou não discutida pelos parlamentares.
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