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O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, retorna oficialmente à presidência nacional do PDT nesta terça-feira (20), em encontro na sede do partido em Brasília. A reunião reúne parlamentares, membros da executiva e presidentes estaduais da sigla, e deve tratar da postura da legenda em relação ao governo federal, além da crise no INSS.
Lupi deixou o ministério no início de maio, após repercussão negativa do escândalo envolvendo descontos indevidos em benefícios do INSS. A operação da Polícia Federal e da CGU apontou um esquema bilionário que teria causado prejuízo de mais de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024. A exoneração de Lupi levou o PDT a se afastar da base do governo na Câmara, embora senadores do partido sigam alinhados com o Planalto.
Durante o encontro, os pedetistas também devem discutir a possibilidade de lançar um candidato à Presidência em 2026. O nome de Ciro Gomes segue como principal referência, mas ainda não há definição sobre sua candidatura. Parte da legenda defende manter independência em relação ao governo Lula, sem aderir à oposição.
Entre as opções para Ciro, além da Presidência, também se cogita uma eventual candidatura ao governo do Ceará. Internamente, o PDT busca garantir sua sobrevivência política com foco na eleição de parlamentares, devido à cláusula de barreira. A decisão final sobre o papel do partido nas próximas eleições dependerá do cenário político nos próximos meses.
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