Teve início na manhã desta terça-feira (15), em Dias d’Ávila, o júri popular que julga um dos acusados pelo assassinato brutal da pastora e cantora gospel Sara Freitas, ocorrido em outubro de 2023. Gideão Duarte de Lima será o primeiro dos réus a enfrentar a Justiça, já que optou por não recorrer e antecipar seu julgamento. Os demais acusados seguem presos e aguardam a definição de suas datas.
O advogado Rogério Matos, que acompanha o caso, afirmou que a expectativa da acusação e da família da vítima é a melhor possível. Segundo ele, Gideão responde por homicídio qualificado por feminicídio, com outras três qualificadoras, além dos crimes de associação criminosa e ocultação de cadáver. “Está claro no inquérito que eles se associaram para cometer esse crime, e ainda tentaram apagar provas queimando o corpo da vítima dois dias depois do assassinato”, destacou o advogado.
Sara Freitas foi morta após cair em uma emboscada supostamente planejada pelo próprio marido, Ederlan Santos Mariano. A cantora foi esfaqueada e teve o corpo carbonizado em um matagal em Dias D’Ávila. Além de Ederlan, também são acusados de participação no crime Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, e Victor Gabriel Oliveira Neves. Os quatro estão detidos na penitenciária Lemos Brito, em Salvador.
A mãe de Sara, que mora no Maranhão, e a irmã, residente em Fortaleza, acompanham o julgamento por videoconferência. A família busca justiça desde o crime, que chocou a comunidade evangélica e mobilizou a opinião pública em todo o estado. O desfecho do julgamento de Gideão poderá influenciar os próximos passos do caso, que ainda promete grande repercussão.
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