O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou novas orientações sobre a proibição do uso de celulares nas escolas brasileiras. O documento estabelece que cada unidade escolar tem autonomia para decidir o método de armazenamento dos aparelhos, mas apresenta três modelos sugeridos: os estudantes podem guardar os celulares na mochila, em caixas sob supervisão do professor, ou em armários na entrada da escola. A escolha do modelo mais adequado deve levar em conta fatores como a infraestrutura da escola e as necessidades dos alunos.
A opção mais comum tem sido o armazenamento nas mochilas dos alunos. Essa abordagem apresenta a vantagem de ser mais simples, pois não exige grandes mudanças logísticas na escola. Além disso, fica sob a responsabilidade do próprio estudante manter seu aparelho guardado. No entanto, o CNE destaca que a proximidade do celular pode gerar distrações durante as aulas e até aumentar a ansiedade dos alunos, afetando o foco nas atividades pedagógicas.
Outra possibilidade é guardar os celulares em caixas sob a supervisão dos professores. Esse modelo oferece maior controle sobre o uso dos aparelhos, permitindo que os dispositivos sejam acessados apenas quando autorizado, por razões pedagógicas. A vantagem é que também diminui o risco de extravio dos aparelhos. Por outro lado, o CNE alerta que essa solução impõe uma responsabilidade extra aos professores, que precisarão gerenciar o armazenamento e segurança dos dispositivos, o que pode aumentar sua carga de trabalho.
A terceira opção é o armazenamento dos celulares em armários na entrada da escola. O CNE aponta que esse modelo oferece maior segurança contra o uso indevido dos aparelhos durante o período escolar e reduz a sobrecarga de tarefas para os docentes. No entanto, a instalação de armários ou caixas coletoras pode gerar custos adicionais para as escolas, além de demandar uma organização cuidadosa para evitar problemas logísticos, como atrasos na retirada dos dispositivos no final do dia.
Em adição a essas orientações, o Ministério da Educação publicou, na quarta-feira (19), um decreto que obriga as escolas a incluírem em seus regimentos internos as normas para guarda dos celulares e as consequências para alunos que descumprirem as regras estabelecidas. As escolas devem se apoiar nas diretrizes do CNE e nas regulamentações locais para garantir que a medida seja cumprida de forma eficaz e adequada.
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