O segundo dia de votações do conclave que definirá o sucessor do papa Francisco começou com nova fumaça preta na Capela Sistina, sinalizando que ainda não há consenso entre os cardeais. A fumaça foi observada por uma multidão de fiéis reunida na Praça São Pedro, que desde a manhã desta quinta-feira (8) aguardava um indicativo do resultado da votação. O conclave reúne 133 cardeais, e o escolhido precisa de dois terços dos votos – 89 – para ser eleito.
Apesar da expectativa de uma definição rápida, como ocorreu com os papas Francisco (2013) e Bento XVI (2005), ambos eleitos no segundo dia, ainda não há favorito claro entre os chamados “papáveis”. O colégio cardinalício, mais diverso após o papado de Bergoglio, inclui nomes como Pietro Parolin (Itália), Luis Antonio Tagle (Filipinas), Peter Turkson (Gana) e Jean-Marc Aveline (Argélia). Caso não haja definição até o terceiro dia, os cardeais devem fazer uma pausa de 24 horas para orações.
A escolha começou na quarta-feira (7) com a tradicional missa “Pro eligendo Pontifice”, na qual o decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re, defendeu a unidade da Igreja e ressaltou a importância da comunhão na diversidade. A homilia não mencionou diretamente o papa Francisco, em sinal de neutralidade e para evitar tensões entre os grupos cardeais mais conservadores e progressistas.
Enquanto as votações seguem, o clima no Vaticano é de expectativa. O público continua a acompanhar cada sinal da chaminé, enquanto a segurança permanece reforçada e os cardeais seguem isolados na Casa Santa Marta. A previsão é de mais duas votações nesta quinta-feira. Caso o novo papa seja escolhido, a fumaça branca será emitida entre 12h30 e 14h (horário de Brasília), marcando o fim da espera.
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