A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado avança no Senado com o apoio do recém-eleito presidente da Casa, Davi Alcolumbre. A iniciativa, proposta pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), já conta com as 27 assinaturas necessárias para sua instalação. Segundo Vieira, o tema exige atenção do Parlamento para combater facções criminosas e milícias com base em soluções técnicas e eficazes. Em entrevista à TV da Assembleia Legislativa de Sergipe, ele destacou que o debate precisa incluir especialistas da segurança pública para aprimorar a legislação, melhorar a atuação da Justiça e garantir investimentos estratégicos no setor.
O senador também ressaltou as diferenças regionais nos índices de violência no Brasil. Enquanto Sergipe conseguiu reduzir os números e se tornou o estado mais seguro do Nordeste, a Bahia enfrenta uma crise constante na segurança pública. Por outro lado, Santa Catarina, no Sul do país, mantém historicamente baixos índices de criminalidade. A CPI pretende analisar essas discrepâncias para desenvolver um planejamento nacional que melhore a segurança pública e impacte positivamente outras áreas, como emprego, saúde e educação.
Com o número necessário de assinaturas já garantido, o próximo passo para a instalação da CPI do Crime Organizado é a leitura do requerimento em Plenário. Em seguida, será aberto prazo para que os líderes partidários indiquem os senadores que farão parte do colegiado. A expectativa é que a comissão contribua com um diagnóstico detalhado sobre a criminalidade no país e proponha medidas eficazes para fortalecer o combate ao crime organizado.
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