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O Palácio do Planalto enfrenta novas dificuldades políticas diante da disputa por espaço entre PSD e União Brasil, dois dos principais partidos do Centrão. Com o enfraquecimento da base aliada no Congresso, a rivalidade entre as siglas tem gerado tensões constantes, especialmente em torno de cargos no governo e da definição de candidaturas para as eleições de 2026.
Após o afastamento do PDT, o governo passou a privilegiar o PSD, comandado por Gilberto Kassab, em uma tentativa de preservar sua base no Legislativo. No entanto, essa escolha agravou o descontentamento do União Brasil, que recentemente vetou a indicação do deputado Pedro Lucas (MA) para o Ministério das Comunicações, demonstrando insatisfação com a perda de influência.
A crise também afeta o Senado, onde o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tem travado votações e indicações do governo para agências reguladoras. O embate envolve uma disputa direta com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), reforçando o clima de instabilidade dentro da base governista.
Na Câmara, o PSD tenta avançar sobre o Ministério do Turismo, atualmente comandado por Celso Sabino (União Brasil). Deputados da legenda chegaram a direcionar emendas para a área com a expectativa de assumir a pasta, o que intensificou a disputa e colocou ainda mais pressão sobre a articulação política do presidente Lula.
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