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Sem meias verdades

Entenda o processo de escolha do novo Papa

Habemus papam? Fumaça branca saída da chaminé da Capela Sistina é o sinal emitido pelo Conclave quando o novo Papa é escolhido - Foto: Tiziana Fabi | AFP

Com a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), o Vaticano dá início a um processo formal para eleger seu sucessor. A responsabilidade pela administração da Igreja Católica durante o período de transição, conhecido como “Sé vacante”, ficará com o camerlengo, o cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell. Ele terá a missão de gerir os bens do Vaticano e convocar o Conclave, o colegiado de cardeais que escolherá o novo Papa.

O Conclave será convocado dentro de 15 a 20 dias após a morte do Pontífice. Apenas cardeais com menos de 80 anos de idade podem participar da eleição, totalizando 138 membros, entre eles sete brasileiros. Durante as reuniões, que acontecem na Capela Sistina, os cardeais devem votar em total sigilo e sem qualquer contato com o mundo exterior, incluindo redes sociais, jornais ou telefones.

Para que um cardeal seja escolhido como novo Papa, é necessário obter pelo menos dois terços dos votos do Conclave. A cada dia, podem ocorrer até quatro votações, duas de manhã e duas à tarde. Caso o consenso não seja alcançado em 34 rodadas, os dois cardeais mais votados disputarão um “segundo turno”, mantendo a exigência da maioria qualificada.

Após cada votação, uma fumaça é emitida da chaminé da Capela Sistina: se for branca, significa que o novo Papa foi escolhido e o “habemus papam” é proclamado. Se for preta, a eleição continua. O processo de escolha do Pontífice é um momento de grande solenidade e importância para a Igreja Católica.

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