Recém-oficializada, a federação entre PP e União Brasil já enfrenta descompassos em pelo menos sete estados. Em Acre, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Roraima e Amapá, os dois partidos têm se posicionado de forma oposta em relação aos governos locais. Enquanto um atua como base, o outro se posiciona na oposição.
Na maioria dessas unidades federativas, o PP tem demonstrado alinhamento com os Executivos estaduais, ocupando cargos e fortalecendo articulações políticas. O caso da Bahia é o mais emblemático: o União Brasil, liderado por ACM Neto, faz oposição direta ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), ao passo que o PP integra a base aliada do petista na Assembleia Legislativa.
Essa falta de coesão revela os desafios enfrentados pela nova federação para unificar suas estratégias nos estados. Embora o objetivo da união partidária seja construir um bloco mais forte nacionalmente, a prática regional ainda expõe rivalidades e interesses distintos.
Mesmo diante das divergências, o governador Jerônimo Rodrigues tem minimizado os efeitos políticos da desarticulação. A expectativa é que os partidos busquem maior alinhamento à medida que a federação amadurece e se aproxima das eleições municipais e estaduais.
Faça parte do nosso grupo no WhatsApp se preferir entre em nosso canal no Telegram.
Relacionadas
Justiça aprova contas de campanha de Flávio Matos
STF mantém condenação de Débora por pichação
Proibidos vidro e cooler no Arraiá do Berimbau