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A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) está foragida da Justiça e tem seu nome incluído em alertas da Polícia Federal, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Interpol. Condenada a 10 anos de prisão por envolvimento em invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Zambelli deixou o Brasil, e seu gabinete na Câmara dos Deputados está sem funcionamento prático, em situação classificada por servidores como “no limbo”.
A condenação foi decidida por unanimidade pela Primeira Turma do STF em maio deste ano. Em resposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) um pedido de cassação do mandato da parlamentar. Ao mesmo tempo, o STF determinou o bloqueio de salário e verbas da deputada, com o objetivo de assegurar o pagamento de multa de até R$ 260 mil.
Além das medidas judiciais internas, o ministro Alexandre de Moraes solicitou oficialmente a extradição de Zambelli, afirmando que ela deve retornar ao país para cumprir a sentença, que já transitou em julgado. A parlamentar não se pronunciou publicamente desde que deixou o país.
Com a ausência prolongada e sem representação efetiva, o gabinete de Zambelli tornou-se um ponto sem atividade parlamentar. Servidores da Câmara afirmam que o espaço está desativado, e o futuro do mandato da deputada depende agora do andamento da cassação na CCJ e do sucesso do pedido de extradição.
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