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Apesar do corte anunciado pela Petrobras no início da semana, a queda no preço da gasolina ainda não chegou de forma significativa ao consumidor. Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio do litro caiu apenas R$ 0,02, chegando a R$ 6,25. Já a ValeCard identificou redução em apenas dez estados — e, em três deles, acima de R$ 0,05.
A expectativa da Petrobras era de que o reajuste promovesse uma redução de R$ 0,12 por litro nas bombas, o que ainda não se confirmou. A presidente da estatal, Magda Chambriard, criticou publicamente a demora no repasse e sugeriu que consumidores pressionem os postos para baixar os preços.
O sindicato dos postos do Paraná (Paranapetro) alegou que o repasse depende das distribuidoras, que nem sempre repassam os cortes integralmente. No caso do diesel, a ANP apontou que as distribuidoras reduziram seus preços em R$ 0,37 por litro desde fevereiro, mas o valor nas bombas caiu apenas R$ 0,39 no mesmo período.
Além da gasolina, o etanol hidratado também apresentou leve recuo esta semana, vendido a R$ 4,24 por litro, segundo a ANP. A redução nos combustíveis é importante para o controle da inflação, já que a gasolina tem grande peso no IPCA. Caso o corte total da Petrobras seja repassado, o impacto pode reduzir o índice em até 0,10 ponto percentual.
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