Após quase 13 horas de julgamento no Fórum de Dias d’Ávila (BA), o motorista de aplicativo Gideão Duarte de Lima foi condenado a 20 anos e quatro meses de prisão pelo homicídio qualificado da pastora Sara Mariano. A sentença foi proferida pela juíza Marina Lemos de Oliveira Ferrari, da Vara Criminal da Comarca local, e deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.
De acordo com a acusação, Gideão participou ativamente do crime que também envolveu ocultação de cadáver e associação criminosa. O julgamento contou com a escuta de quatro testemunhas de acusação e três de defesa. O júri popular foi formado por cinco homens e duas mulheres. O advogado da acusação, Rogério Matos, divulgou a condenação em suas redes sociais, destacando o desfecho como um importante avanço na busca por justiça.
A defesa de Gideão, representada pelo advogado Ivan Jezler, afirmou que vai recorrer da decisão. Em entrevista ao portal A Tarde, ele lamentou o resultado e criticou a influência do clamor público sobre o caso. Segundo o defensor, a expectativa era de absolvição, com base nas provas apresentadas no processo, que possui quase mil páginas.
O crime chocou a população da Bahia em outubro de 2023. Sara Mariano desapareceu no dia 24 daquele mês e foi encontrada morta, com o corpo carbonizado, três dias depois, às margens da BA-093. O marido da vítima, Ederlan Mariano, confessou o assassinato e foi preso logo após a descoberta do corpo. O caso gerou grande comoção e mobilização nas redes sociais e em manifestações públicas.
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