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Durante audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou que o governo federal encerrou a prática de descontos associativos indevidos nos benefícios do INSS. A irregularidade foi revelada pela Operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, e resultou no bloqueio de R$ 119 milhões em bens de 11 associações suspeitas.
Segundo o ministro, entre 2019 e 2024, cerca de 9,4 milhões de aposentados e pensionistas foram afetados, com descontos que somam R$ 6,3 bilhões. Desde o início das medidas corretivas, mais de 3 milhões de beneficiários se manifestaram, e R$ 292 milhões já foram devolvidos. As contestações podem ser feitas pelo aplicativo Meu INSS, Central 135 ou Correios.
Wolney destacou a atuação de uma força-tarefa permanente da Previdência com o Ministério Público e a Polícia Federal no combate a fraudes. Desde 2023, foram feitas 333 prisões e 103 servidores demitidos, com previsão de economia de R$ 1,3 bilhão. O ministro anunciou ainda que nesta quarta-feira (12) será lançado o novo Plano de Integridade do INSS (2025/26), com foco na prevenção de riscos.
A audiência contou com críticas e divergências entre deputados governistas e da oposição sobre a origem das fraudes e a condução das investigações. O ministro reforçou que a prioridade é garantir o ressarcimento aos aposentados e evitar disputas políticas que atrasem as soluções. Ele também reconheceu falhas no atendimento do INSS, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e prometeu melhorias com a contratação de novos peritos.
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