O cantor Gusttavo Lima anunciou, nesta quarta-feira (19), que desistiu de sua candidatura à Presidência da República em 2026, assim como de qualquer outro cargo político. Em vídeo publicado nas redes sociais, o sertanejo afirmou que continuará contribuindo para as mudanças no Brasil, mas por meio de sua carreira musical e de projetos sociais. Ele ressaltou que, apesar de não seguir na política, deseja que os partidos se unam em prol do povo brasileiro, e que seu foco será trabalhar para ajudar as pessoas, longe da polarização política.
Gusttavo Lima também abordou a pressão familiar, que pesou em sua decisão, e criticou as notícias falsas e críticas que tem recebido nos últimos meses. Ele pediu respeito por sua opinião e posição, afirmando que sempre que alguém se posiciona politicamente, é alvo de distorções e fake news. O cantor, que se aproxima da direita, havia expressado interesse em concorrer à presidência no início deste ano, o que levou a uma série de especulações sobre sua filiação partidária e possível candidatura.
Em fevereiro, Gusttavo Lima foi apontado em pesquisas como um possível nome forte para a direita nas eleições de 2026, com boas chances de disputar um segundo turno contra o atual presidente Lula (PT). No entanto, ele preferiu afastar-se da disputa, destacando a necessidade de uma postura mais equilibrada e um trabalho focado em ajudar os brasileiros, sem se envolver nas disputas partidárias.
Apesar de ter apoiado Jair Bolsonaro nas eleições passadas e demonstrado afinidade com algumas pautas do bolsonarismo, como a crítica à Lei Rouanet e o uso de maconha, o cantor também se distanciou de algumas vertentes conservadoras. Com sua desistência da candidatura presidencial, ele deixa o cenário político da direita ainda mais indefinido, especialmente com a inelegibilidade de Bolsonaro até 2030.
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