O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta quinta-feira (15) qualquer plano do governo para reajustar o valor mínimo do Bolsa Família. A declaração veio após rumores sobre um possível aumento para R$ 700 em 2026. Segundo Haddad, o Orçamento do próximo ano ainda nem começou a ser discutido e não há qualquer estudo ou pedido formal sobre o tema.
Em entrevista, o ministro também afirmou que irá apresentar na próxima semana ao presidente Lula um conjunto de medidas pontuais voltadas exclusivamente para ajudar no cumprimento da meta fiscal de déficit zero em 2025. Ele negou que o governo esteja elaborando um pacote para elevar a popularidade, como chegou a ser especulado.
As medidas, de acordo com Haddad, visam resolver gargalos que afetam as receitas e despesas do governo, mas não representam um novo pacote fiscal. “Não dá nem para chamar de pacote, porque são medidas pontuais”, reforçou, ao comentar que o foco está em manter a responsabilidade fiscal.
Haddad também esclareceu que não houve qualquer solicitação do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para reforçar o orçamento do Bolsa Família ou de outros ministérios. “Não há demanda de espaço fiscal para projetos novos. Zero. O orçamento é o que está consignado”, afirmou, afastando especulações sobre manobras fiscais em ano eleitoral.
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