O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o aumento da Taxa Selic de 13,25% para 14,25% ao ano, anunciado pelo Banco Central (BC), já estava previsto desde o fim do ano passado. Segundo ele, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, apenas seguiu o planejamento indicado em dezembro.
Na última reunião do Copom sob a gestão de Roberto Campos Neto, o BC já havia sinalizado que faria duas elevações de 1 ponto percentual, em janeiro e março. Haddad destacou que essa estratégia foi mencionada tanto no comunicado oficial do Copom quanto na ata divulgada posteriormente.
O ministro evitou comentários mais aprofundados sobre a decisão e disse que aguardará a ata da reunião, prevista para ser publicada na próxima terça-feira (25). O BC já indicou que um novo aumento pode ocorrer em maio, mas em ritmo mais moderado.
A decisão gerou reações dentro do próprio PT. O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a política monetária adotada, afirmando que a alta dos juros prejudica a economia e impacta as contas públicas, aumentando os gastos com a dívida.
Enquanto isso, o mercado segue atento aos próximos passos do Copom. O aumento da Selic é justificado pelo BC como uma medida para conter a inflação, mas segue sendo alvo de debates sobre seus efeitos no crescimento econômico do país.
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