Uma pesquisa recente do instituto Paraná Pesquisas, tradicionalmente associado ao PL, acendeu o sinal de alerta entre os aliados de Jair Bolsonaro em São Paulo. O levantamento mostra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tecnicamente empatado com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) na disputa por uma vaga ao Senado em 2026. A diferença entre os dois é de apenas quatro pontos percentuais, o que contraria a expectativa de uma vitória tranquila da direita no estado.
A informação, revelada pela colunista Bela Megale, de O Globo, pegou bolsonaristas de surpresa. Mesmo estando numericamente à frente, Eduardo Bolsonaro enfrenta críticas internas por seu afastamento prolongado do Brasil, o que teria enfraquecido seus laços com a base parlamentar. A direita paulista pretendia emplacar dois nomes ao Senado: além de Eduardo, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, também é cotado — e já articula sua mudança do PL para o PP.
Do lado do PT, o presidente Lula tem incentivado Haddad a disputar uma das cadeiras do Senado. No entanto, o futuro político do ministro da Fazenda ainda é incerto. Ele também é cogitado como candidato ao governo paulista novamente, a depender dos movimentos do atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e até como eventual nome para a sucessão presidencial, caso Lula decida não concorrer.
Segundo O Globo, a decisão final sobre a candidatura de Haddad será tomada mais perto da eleição, com base em fatores políticos e estratégicos. Em 2022, ele disputou o governo de São Paulo e foi derrotado por Tarcísio no segundo turno. Agora, com seu desempenho consolidado como ministro e maior visibilidade nacional, o petista volta a ser peça-chave nos planos do partido para 2026.
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