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A audiência da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (28), que discutia fraudes em descontos no INSS, foi marcada por críticas da oposição ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi). O motivo principal: a presença de Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT), como vice-presidente da entidade.
Deputados da oposição, como Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Marcel Van Hattem (Novo-RS), questionaram a Polícia Federal sobre a ausência de investigações contra o Sindnapi e cobraram explicações sobre a atuação de Frei Chico. Eles alegam que o crescimento expressivo no número de filiados e nos valores arrecadados levanta suspeitas de favorecimento político e possível fraude. Já parlamentares governistas deixaram a sessão após o tom político do debate se intensificar.
O delegado da PF, Carlos Henrique Oliveira, evitou entrar em polêmicas políticas, mas afirmou que as investigações ainda estão no início e que outras entidades serão analisadas. Apesar de o Sindnapi estar incluído no rol de investigados, a entidade ficou fora da lista principal da ação da AGU, que pede o bloqueio de R$ 2,5 bilhões de associações com fortes indícios de fraude.
Em nota, o Sindnapi se defendeu, afirmando que está sendo injustamente citado e que a associação da entidade ao escândalo teria motivação política devido ao parentesco de Frei Chico com o presidente. O sindicato alega ser uma das instituições mais respeitadas do país na defesa dos direitos dos aposentados e nega qualquer envolvimento em práticas ilícitas.
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