O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defendeu, durante encontro com empresários baianos na manhã desta segunda-feira (29), na Associação Comercial da Bahia (ACB), em Salvador, a redução de impostos e a eliminação de disfunções da burocracia que travam a atração de investimentos. Roma ainda destacou que, atualmente, o governo baiano hostiliza quem produz e humilha cidadãos e empreendedores que precisam de licenças do Estado.
O ex-ministro da Cidadania apresentou a gestão do presidente Jair Bolsonaro como referência para mudar o cenário na Bahia. “Apareceu um presidente que baixou o imposto do gás, o imposto do diesel. Ele baixou os impostos e, no mês passado, tivemos recorde de arrecadação. O que é preciso desenhar para os demais governantes entenderem esse processo, que isso não é só o Brasil, é o mundo inteiro?”, questionou Roma. “Aqui a pessoa é hostilizada para investir, pois até no distrito industrial conseguiram inventar uma taxa para fazer uma pegadinha para quem já está lá instalado”, apontou Roma.
Roma disse entender que a burocracia é um avanço civilizatório que trouxe princípios de administração para lidar com a atividade pública. “Mas a disfunção ocupou um espaço que é razão de ser da burocracia, que é melhorar a ação do estado para servir à população”, comentou o candidato do PL, que ressaltou que a Bahia não tem conseguido entregar aos baianos serviços básicos, principalmente nas áreas da saúde, educação e segurança pública.
O candidato a governador apontou que tanto os candidatos Jerônimo Rodrigues (PT) quanto ACM Neto seguem caminho contrário ao que ele indicou aos empresários baianos. “A matriz de pensamento de ambos não está sintonizada com esse Brasil que estamos enxergando. A Bahia tem sofrido com isso e vocês [empresários] estão empobrecendo com isso porque a Bahia tem perdido o peso em relação a outros estados”, constatou Roma. O candidato pontuou que, por conta da falta de estímulos à produção local devido à alta cobrança de impostos, “temos virado exportadores de talentos”.
Roma enfatizou que “Bolsonaro foi um clamor da população que já estava enxarcada [pela velha política], pois era o mundo da vida real, com o povo lutando para ganhar alguma coisa, e o mundo paralelo em Brasília”. O candidato apoiado por Jair Bolsonaro defende humildade do estado e utilizou uma comparação com um vendedor de tomates numa feira que tudo faz para atrair um cliente. “É essa humildade que queremos no governo. Hoje é o governo humilhando o cidadão baiano, quem investe, quem está produzindo e gerando emprego. Você se submete e rasteja para conseguir o que é seu de direito”, criticou o ex-ministro da Cidadania.
Após o encontro na ACB, Roma concedeu entrevista à Rádio Mix Bahia, de Conceição do Jacuípe, e ressaltou que não houve uma mudança de discurso do presidente Bolsonaro sobre o programa Bolsa Família. “O Bolsa Família deixava muita gente na dependência do estado. Com o Auxílio Brasil, o presidente enxergou um programa que não deixa o cidadão refém”, comparou Roma.
Ele explicou que quem recebe o mínimo de R$ 600 do Auxílio Brasil não perde o benefício se conseguir um trabalho com carteira assinada, mas tem garantia de recebimento por mais dois anos, além de um adicional de R$ 200 por ter conseguido o emprego. “As pessoas já sabem que não é mais como na era do PT em que se dizia ‘vota no meu candidato senão perde o benefício’. Hoje o cidadão sabe que o Auxílio Brasil é uma conquista da sociedade”, ressaltou Roma, na entrevista à Rádio Mix Bahia. (Ascom)