A Justiça determinou o bloqueio de R$ 4 milhões nas contas do cantor Thiago Aquino após um pedido do seu ex-empresário, Igor Serra Preta. A decisão foi tomada pela 7ª Vara de Feitos de Relação de Consumo Cível e Comerciais da Comarca de Feira de Santana.
Serra Preta, que geriu a carreira de Aquino desde 2011, acusa o cantor de excluí-lo da sociedade firmada para administrar seus negócios. De acordo com o processo, o empresário afirma que foi afastado injustamente da gestão da carreira do cantor, e destaca que diversas empresas foram criadas em um curto período, dificultando a rastreabilidade dos ganhos de Aquino.
O caso ainda está em andamento, e a juíza Ivonete de Sousa Araújo apontou que a sucessão de empresas criadas por Aquino e seus associados parece ter o intuito de esconder os ganhos e proteger o patrimônio da ação judicial.
Entenda o Caso
De acordo com o processo, Igor Serra Preta iniciou a gestão da carreira de Thiago Aquino em 2011, mas foi formalizado um contrato de representação artística somente em 2021. Esse contrato dividia os ganhos em 40% para Aquino, 30% para Serra Preta e 30% para outro empresário. Porém, o contrato foi rescindido antes de um ano devido a divergências entre os envolvidos.
Após a rescisão, Serra Preta passou a gerenciar a carreira de Aquino por meio da empresa OF Promoções Artísticas Ltda, com uma divisão de 60% para Aquino e 40% para o empresário. No entanto, em 2022, uma nova empresa foi criada, a Loja Promoções e Eventos Ltda, em parceria com Aquino e outro empresário.
Após outro desentendimento, Aquino e Serra Preta criaram uma nova sociedade, a Time Produções e Eventos Ltda, em 2024, com a exclusão de Serra Preta. Com isso, os negócios passaram a ser geridos apenas pelo cantor e o novo empresário, deixando o ex-empresário fora da divisão dos lucros.
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