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A Justiça Federal determinou que a União esclareça, em até 20 dias, os gastos públicos com as viagens internacionais da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. A decisão é do juiz Leonardo Tavares Saraiva, da 9ª Vara Federal Cível de Brasília, que também determinou que Janja apresente defesa no processo. A ação questiona a legalidade e a necessidade da participação da primeira-dama em compromissos oficiais no exterior.
O processo foi movido por um vereador de Curitiba e um advogado, que alegam possível uso indevido de recursos públicos. Eles pediram à Justiça que suspendesse de forma imediata os pagamentos e reembolsos relacionados às viagens, mas o pedido foi negado. Segundo o juiz, não há, até o momento, provas suficientes de irregularidade que justifiquem a concessão de liminar.
Na decisão, o magistrado destacou que não foi demonstrado de forma clara um prejuízo imediato aos cofres públicos. Ele afirmou ainda que a análise mais aprofundada será feita com base nas explicações que deverão ser prestadas pela União e pela própria primeira-dama durante o andamento do processo.
Janja tem representado o Brasil em eventos sobre direitos sociais, meio ambiente e igualdade de gênero. O governo federal ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A Presidência foi procurada pela imprensa, mas não respondeu até a publicação da matéria.
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