No terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os gastos com o cartão corporativo têm chamado a atenção por atingirem um patamar elevado, superando os registros de Jair Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT). De acordo com dados do Portal da Transparência mantido pela CGU (Controladoria-Geral da União), os extratos dos sete primeiros meses do cartão corporativo de Lula totalizam aproximadamente R$ 8 milhões, resultando em uma média mensal de cerca de R$ 1,1 milhão, corrigida pela inflação até agosto de 2023. Essa cifra é mais alta do que a despesa mensal de Bolsonaro, que apresenta um valor médio de R$ 1 milhão ao longo de sua gestão.
Ao comparar esses números com os governos de Temer e Dilma, Lula também se destaca em gastos mais elevados. Temer registrou uma despesa média mensal de R$ 584 mil, enquanto Dilma chegou a R$ 905 mil. Bolsonaro, por sua vez, acumulou R$ 5,3 milhões em despesas nos sete primeiros meses de seu mandato.
Vale ressaltar que a maior parte das despesas de Lula nesse período está relacionada a viagens internacionais que o presidente realizou. Por exemplo, em junho, ele gastou quase R$ 2 milhões em despesas referentes a maio, durante viagens para a Inglaterra, Japão e Itália.
É importante destacar que os detalhes específicos das despesas, como alimentação e transporte do presidente, são considerados informações sensíveis da rotina presidencial e são mantidos em sigilo pela CGU.
O debate em torno dos gastos com o cartão corporativo não é novo, e a transparência dessas despesas tem sido uma questão política. Recentemente, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, presidida pela deputada Bia Kicis (PL-DF), aliada de Bolsonaro, aprovou um requerimento para que o Tribunal de Contas da União (TCU) realize uma auditoria nos gastos do cartão, em uma tentativa de esclarecer essas despesas.
Fonte; Bahia Política
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