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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de 11 perfis ligados à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), incluindo uma conta fake com seu sobrenome e os perfis da mãe e do filho da parlamentar. A decisão foi tomada no contexto da prisão preventiva decretada contra Zambelli, que deixou o Brasil após ser condenada a dez anos de prisão pela Primeira Turma do STF.
Uma das contas no X (antigo Twitter) foi criada nesta semana e continha apenas uma publicação com conteúdo pornográfico. Apesar de ter apenas um seguidor, a conta seguia duas pessoas — uma delas, a mãe da deputada, Rita Zambelli. A própria Rita também teve sua conta alvo de bloqueio. Desde terça-feira (3), ela usava o perfil para divulgar dados bancários de Carla, pedindo doações para mantê-la fora do país.
João Hélio, filho da deputada, também deve ter sua conta no Instagram derrubada. Carla Zambelli criticou duramente a medida e afirmou que levará a denúncia de “perseguição e abuso de autoridade” a fóruns internacionais. Segundo ela, o STF está atuando como um “império”, violando leis e atingindo suas relações familiares.
A decisão de Moraes exige o bloqueio das contas em até duas horas nas plataformas Gettr, Meta, Linkedin, TikTok, X, Telegram e YouTube. YouTube, Linkedin e TikTok foram as primeiras redes a cumprir a ordem judicial. O caso segue repercutindo dentro e fora das redes sociais, reacendendo o debate sobre os limites da liberdade de expressão e o papel do Judiciário.
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