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Sem meias verdades

Morre Papa Francisco, líder que aproximou a Igreja dos mais pobres

Foto: Alberto Pizzoli

O Papa Francisco, primeiro pontífice das Américas, faleceu nesta segunda-feira (21), às 7h35 no horário de Roma, aos 88 anos. O anúncio foi feito pelo Camerlengo Kevin Farrell diretamente da Casa Santa Marta, no Vaticano. “Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da Igreja”, afirmou Farrell, que também destacou a última aparição pública do papa, durante a tradicional mensagem de Páscoa, no domingo (20), na sacada da Basílica de São Pedro.

Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, era argentino e liderava a Igreja Católica desde 2013. Ao longo dos anos, enfrentou diversos problemas de saúde, incluindo bronquite e dificuldades de mobilidade, mas manteve-se ativo em compromissos religiosos e diplomáticos. Em seu pontificado, adotou uma postura de proximidade com os pobres, reformou estruturas da Cúria e promoveu avanços importantes, como a nomeação histórica de uma mulher para chefiar um dicastério do Vaticano.

Em vida, Francisco defendeu o diálogo em meio a conflitos globais, como a guerra na Ucrânia e a crise em Gaza, clamando por cessar-fogo e respeito à soberania dos povos. Também se destacou pela postura firme em relação à preservação ambiental e pelas mudanças climáticas, afirmando que “a Terra está doente” e pedindo atitudes concretas para proteger os mais vulneráveis.

Outra decisão marcante de seu pontificado foi a permissão para que padres pudessem abençoar casais do mesmo sexo, reforçando a mensagem de acolhimento e misericórdia. Ao longo de seu papado, Francisco deixou um legado de compaixão, coragem e renovação dentro da Igreja, sendo reconhecido como uma figura espiritual marcante do século XXI.

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