Mesmo antes de estar oficialmente disponível nas farmácias, o medicamento Mounjaro, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2, já vem sendo comercializado de forma clandestina com fins estéticos. Seu uso para emagrecimento tem preocupado especialistas, que alertam para os riscos à saúde sem o devido acompanhamento médico.
Apesar de ser vendido apenas com receita médica retida, conforme exigência da Anvisa, o uso indevido do medicamento ainda persiste. O Mounjaro altera o metabolismo e pode causar efeito rebote, além de sobrecarregar rins, fígado e coração. Há também riscos de efeitos colaterais como náuseas, desnutrição e até pancreatite aguda.
Especialistas reforçam que o medicamento não é indicado para emagrecimento estético. Segundo o Conselho Regional de Farmácia da Bahia, o uso correto só deve ocorrer em casos específicos e por tempo determinado, como em situações médicas que exijam perda rápida de peso sob controle clínico.
Atualmente, o Mounjaro pode ser reservado em farmácias na Bahia por valores entre R$ 1.400 e R$ 1.750, dependendo da dosagem. A retenção da receita médica é vista como um avanço para limitar o uso indiscriminado. No entanto, médicos alertam: não se trata de uma “caneta emagrecedora”, e sim de um medicamento sério, voltado ao tratamento de diabetes e obesidade com indicação clínica.
Faça parte do nosso grupo no WhatsApp se preferir entre em nosso canal no Telegram.
Relacionadas
Flaviano destaca avanços nos primeiros meses de gestão
INSS registra 480 mil pedidos de reembolso por descontos
Camaçari registra alta de 78% na vacinação contra a gripe