O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito nesta sexta-feira (25) para investigar possíveis danos ambientais provocados pela construção da Ponte Salvador-Itaparica. O órgão cobra providências para prevenir riscos à saúde da população e para proteger a fauna, a flora e a paisagem da região. A investigação foi formalizada pela procuradora Vanessa Gomes Previtera.
De acordo com o MPF, além das possíveis agressões ao meio ambiente, a obra também pode gerar prejuízos para atividades sociais e econômicas nas áreas próximas. O consórcio responsável pela construção foi procurado, mas informou que ainda irá se posicionar sobre o assunto. O espaço para manifestação permanece aberto.
As obras avançam com a conclusão da etapa de sondagem da Baía de Todos-os-Santos, finalizada no início de abril. Agora, a concessionária trabalha na elaboração do projeto de fundações da ponte e na preparação dos canteiros. A construção é feita por meio de uma parceria público-privada, com investimento inicial previsto de R$ 10,4 bilhões, valor que já passou por diversas atualizações desde a licitação.
Idealizada desde a década de 1960, a Ponte Salvador-Itaparica deve ter 12,4 km de extensão e será a maior da América Latina. O projeto promete encurtar a distância entre Salvador e a Ilha de Itaparica em cerca de 250 km, beneficiando diretamente cerca de 10 milhões de pessoas em 250 municípios da Bahia.
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