O Ministério Público Federal (MPF) arquivou a investigação que apurava se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria importunado uma baleia jubarte no litoral paulista. Segundo a procuradora Maria Rezende Capucci, embora ele tenha se aproximado do animal além do permitido, não ficou comprovada a intenção de incomodá-lo, o que justificaria uma ação penal.
A defesa de Bolsonaro classificou o inquérito como uma mobilização desnecessária da máquina estatal e uma tentativa de perseguição política. O advogado Paulo Cunha Bueno declarou que a apuração não teve repercussão jurídica relevante, mas foi amplamente explorada no ambiente político. O ex-presidente, por sua vez, ironizou o caso ao publicar uma charge em sua rede social.
Bolsonaro prestou depoimento sobre o episódio em fevereiro do ano passado e afirmou que apenas se aproximou de um grupo de embarcações, avistou a baleia e seguiu caminho sem incomodá-la. Ele alegou que seu jet ski estava em ponto morto e que não tem interesse especial por avistar baleias.
A investigação começou após vídeos nas redes sociais mostrarem a moto aquática ligada a menos de 15 metros da jubarte. O MPF confirmou a proximidade indevida e apontou que o ex-presidente ainda gravava o momento com o celular. Apesar disso, a procuradora entendeu que não havia elementos suficientes para seguir com a ação.
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