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O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu inquérito para apurar o caso de trabalho escravo descoberto durante uma operação da Polícia Civil na cidade de Alagoinhas, no interior da Bahia. A ação faz parte da operação “Em Chamas”, que combate a produção e comercialização clandestina de fogos de artifício no estado.
Durante a fiscalização, seis trabalhadores foram resgatados em condições degradantes. Eles atuavam sem carteira assinada, sem equipamentos de proteção e em ambientes com graves riscos à segurança e à saúde. A situação foi classificada como análoga à escravidão e encaminhada ao MPT e a órgãos de assistência social do município.
De acordo com o procurador Ilan Fonseca, a ação foi resultado da integração entre diversos órgãos públicos e reforça a importância do combate conjunto ao trabalho escravo e à produção ilegal de fogos, que representa risco para os trabalhadores e para a população. A operação apreendeu cerca de dois milhões de fogos apenas em Alagoinhas, além de materiais em Feira de Santana e Serrinha.
Três pessoas foram conduzidas à delegacia, incluindo dois proprietários de uma das fábricas clandestinas, que foram liberados após pagamento de fiança. Em Feira de Santana, foram apreendidas 13.500 unidades de fogos irregulares, e em Serrinha, sete mil. Todo o material será destruído pela Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC).
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