A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que 2024 foi o ano mais quente já registrado, superando em mais de 1,5°C as temperaturas do período pré-industrial (1850-1900). O recorde reforça a tendência de aquecimento global impulsionada pelo aumento das emissões de gases do efeito estufa e pela alternância dos fenômenos climáticos La Niña e El Niño.
Além das altas temperaturas, o relatório da OMM aponta níveis recordes de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso na atmosfera, com concentrações sem precedentes nos últimos 800 mil anos. O acúmulo desses gases intensifica o efeito estufa, contribuindo para o aquecimento dos oceanos, que atingiram a maior taxa de aquecimento dos últimos 65 anos.
O estudo também destaca a aceleração da elevação do nível do mar, que dobrou entre 2015 e 2024 em relação ao período de 1993 a 2002. No Ártico e na Antártica, as reduções na cobertura de gelo foram alarmantes, com os últimos três anos marcando recordes de perda de massa glacial.
Os impactos das mudanças climáticas foram agravados por eventos meteorológicos extremos, afetando a produção de alimentos e intensificando crises alimentares em pelo menos 18 países. O relatório da OMM foi elaborado com contribuições de especialistas e instituições meteorológicas de diversos países, reforçando a urgência de ações para conter o avanço do aquecimento global.
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