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Uma ala do PSD sugeriu o nome do senador baiano Otto Alencar (PSD) como possível vice na chapa presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para as eleições de 2026. A articulação, revelada nesta semana, movimentou os bastidores da política nacional e gerou reações entre aliados do governo federal.
Apesar de Otto ter declarado recentemente apoio à reeleição de Lula, lideranças políticas já avaliam que o presidente pode não disputar um novo mandato. Nessa hipótese, o PT estaria preparando o nome do ministro da Educação, Camilo Santana, como sucessor. O movimento do PSD, portanto, poderia mudar o rumo da disputa, especialmente no Nordeste, onde Otto lidera a maior sigla da Bahia, com forte base política.
A possível composição de uma chapa com Tarcísio mira na construção de uma frente ampla com partidos como União Brasil, PP, Republicanos e Podemos, unindo forças do Sul, Sudeste e Nordeste. A ideia é lançar um projeto eleitoral competitivo para enfrentar o PT em 2026, reunindo setores do centro e da direita.
Dentro do PSD, no entanto, o cenário ainda é de cautela. Otto Alencar, que mantém proximidade com Lula, tem adotado uma postura de reserva diante das especulações. Ele afirmou que analisará o cenário com prudência antes de tomar qualquer decisão sobre seu futuro político.
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