A bancada do PDT no Senado anunciou nesta terça-feira (6) que continuará na base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência. A decisão contraria a posição da bancada do partido na Câmara dos Deputados, que declarou independência em relação ao governo federal.
A posição foi tomada de forma unânime pelos senadores Weverton Rocha (MA), Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF). Em nota, Weverton destacou que a escolha foi baseada na afinidade com o projeto de desenvolvimento defendido pelo governo no Senado e na convergência em votações de interesse nacional.
Enquanto isso, os deputados do PDT na Câmara afirmaram que o partido adotará uma postura de independência e discutirá o lançamento de uma candidatura própria para a eleição presidencial de 2026. O líder da bancada, Mário Heringer (MG), declarou que a legenda deve manter sua tradição de oferecer alternativas ao eleitorado.
Em 2022, o partido lançou Ciro Gomes à Presidência, mas ele obteve apenas 3% dos votos válidos, ficando em quarto lugar. Apesar do desempenho fraco, o PDT apoiou Lula no segundo turno. Ciro, no entanto, não participou da reunião em que a bancada da Câmara decidiu pela saída da base governista.
A troca de comando na Previdência após o escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias incomodou parte do partido. Embora o novo ministro, Wolney Queiroz, também seja do PDT, parlamentares reclamam de não terem sido consultados e tratam a nomeação como uma escolha direta do presidente Lula.
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