O diretório estadual do Progressistas (PP) está articulando para impedir que o União Brasil assuma o comando da federação entre os dois partidos na Bahia. A formalização da união está prevista para a próxima semana, e o nome mais cotado para liderar nacionalmente a nova federação — que se chamará União Progressista — é o do deputado federal Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara.
Em ofício enviado ao presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, a executiva baiana solicita que a gestão da federação no estado seja nacionalizada, como acontecerá em São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe. O argumento é que a condução nacional evitaria disputas locais e permitiria uma gestão mais equilibrada das diferenças regionais e políticas.
Segundo o acordo firmado entre os presidentes nacionais das legendas, o partido com maior número de deputados federais em cada estado assumirá o controle da federação local. Na Bahia, o União Brasil tem cinco deputados federais, contra quatro do PP, o que daria a liderança ao partido comandado por ACM Neto — principal adversário do governador petista Jerônimo Rodrigues, com quem o PP tem buscado reaproximação.
O PP baiano teme que a liderança do União Brasil afaste prefeitos, deputados e lideranças do partido, comprometendo sua presença política no estado. O diretório alerta para o risco de desarticulação da sigla caso a coordenação local da federação fique com o União, o que poderia levar à saída em massa de prefeitos e parlamentares e enfraquecer sua representação no Congresso.
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