O preço da picanha teve um aumento significativo em 2024, tornando-se um item ainda mais caro para as celebrações de réveillon. De acordo com dados do Instituto de Economia Agrícola do Governo de São Paulo, o quilo da picanha atingiu uma média de R$ 77,44 em novembro, um acréscimo de R$ 9,77 em relação ao mesmo período de 2023, quando custava R$ 67,67. Um grupo de amigos que planeja comprar 4 kg do corte para a ceia de Ano Novo deve desembolsar cerca de R$ 310, enquanto no ano anterior o custo seria de R$ 271, representando um aumento de R$ 39.
Mesmo com os ajustes pela inflação, o preço atual da picanha permanece um dos mais altos dos últimos anos, ficando atrás apenas dos valores registrados em 2022 e 2021, quando o corte chegou a custar R$ 81,1 e R$ 85,9 por quilo, respectivamente. Durante a campanha eleitoral de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu melhorar o poder de compra dos brasileiros, com o objetivo de tornar alimentos como a picanha mais acessíveis. A promessa simbolizava um compromisso com a recuperação econômica e a qualidade de vida da população.
Apesar do aumento no preço das carnes, uma pesquisa do PoderData realizada entre os dias 14 e 16 de dezembro de 2024 revelou que 52% dos brasileiros estão otimistas quanto à melhora de suas finanças nos próximos seis meses. No entanto, a percepção positiva apresentou um recuo de cinco pontos percentuais desde julho, quando alcançou 57%. Em contrapartida, 16% dos entrevistados acreditam que sua situação financeira deve piorar, uma alta em relação aos 12% registrados no levantamento anterior. A pesquisa entrevistou 2.500 pessoas em 192 municípios de todas as unidades federativas do país, com margem de erro de 2 pontos percentuais.
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