Prefeita Tânia Yoshida esclarece polêmica sobre o transporte universitário

Tânia Yoshida começou enfatizando que considerou o ocorrido como uma falta de respeito para com os outros 44 estudantes que estavam ali. “Achei uma falta de respeito com aqueles 44 trabalhadores e estudantes, que estão lutando por uma vida digna, para conseguir um futuro melhor e dar um pouco de conforto a sua família. Em primeiro lugar, não vi ali uma manifestação. Vi um tumulto entre três ou quatro pessoas, querendo expor a minha imagem para tentar me humilhar”, afirmou.

A prefeita ressaltou que no dia 31 de julho foi publicado um decreto informando que os ônibus voltariam a transportar os alunos a partir da próxima segunda-feira (7/8), e que qualquer pessoa se sentindo prejudicada deveria tê-la procurado para conversar. Tânia afirmou que estava disponível na prefeitura todos esses dias, mas ninguém buscou o diálogo.

“Dia 31 foi publicado o decreto informando que os ônibus passariam a levar os alunos a partir do dia 7. Se alguém estava se sentindo prejudicado deveria chegar até a mim e falar, eu estava aqui na prefeitura todos esses dias, ninguém me procurou. Para se fazer uma manifestação você tem que esgotar todas as formas de diálogos e quando vê que não há mais o que fazer, aí sim pode vir a fazer uma manifestação, mas de uma maneira que não vá prejudicar ninguém”, disse.

A prefeita destacou, ainda, que na sua gestão o transporte universitário tem sido administrado de forma democrática, com a criação de uma comissão para tratar do assunto. De tal forma, caso os alunos não quisessem falar diretamente com ela, poderiam ter agendado uma reunião com a comissão para resolver a questão. Para a prefeita, o objetivo dos opositores é descredibilizar sua gestão e tirar a visibilidade das ações que estão sendo realizadas no município.

“O objetivo dos opositores é tirar a visibilidade de todas as ações que estão sendo feitas no município. Qual é o exemplo que um político pode dar em uma situação daquelas? E, além disso, expor nas redes sociais como se fosse algo esplêndido?”, questionou a prefeita. “A gestão do transporte universitário é feita de forma democrática, foi formada uma comissão. Se não quisesse falar diretamente comigo, poderia ter agendado junto a comissão para conversar e entender a situação.”

No caso da situação ocorrida, a prefeita considerou como uma armação política, desnecessária e prejudicial aos estudantes. Ela expressou seu pedido de desculpas pela falta de educação de terceiros. “Ficou nítido que aquilo foi uma armação política, algo sem necessidade, que poderia ter sido resolvido com o diálogo. Pedi com educação para que elas deixassem o ônibus passar, para que os estudantes não fossem prejudicados. Mas começaram a gravar, com um sorriso, desdenhando. Eu sinceramente não entendo como um estudante pode se comportar daquele jeito. É preciso entender que existe hierarquia e que naquele momento era necessário respeitar a autoridade”, finalizou. (Fala Genefax)