O presidente do PL e ex-ministro da Cidadania, João Roma, reagiu com veemência à declaração do governador Jerônimo Rodrigues (PT), feita em América Dourada, na qual o petista afirmou que os eleitores de Jair Bolsonaro “poderiam ir todos para a vala”. Em entrevista nesta segunda-feira (5), Roma classificou as palavras de Jerônimo como “desastrosas” e repudiou a falta de respeito com os eleitores do ex-presidente.
Roma afirmou que a fala de Jerônimo foi um “atentado” à civilidade, criticando o tom agressivo contra os bolsonaristas e destacando a necessidade de o governador focar na administração do estado, algo que, segundo ele, tem sido negligenciado. “Ele deveria respeitar as pessoas e tratar de governar o estado da Bahia, coisa que ele não tem feito”, afirmou o ex-ministro.
Durante a entrevista, Roma também rebateu outra declaração de Jerônimo, que mencionou o “prazo de validade” do governo petista. O ex-ministro disse que o prazo de validade do PT já passou, acusando Jerônimo de ser apenas uma “marionete” que distribui sorrisos, mas não governa efetivamente a Bahia. Para Roma, a população já percebeu que o PT não conseguiu atender às necessidades do estado.
Roma aproveitou para criticar a postura do governo petista em relação à fraude bilionária no INSS, argumentando que, embora o governo Lula tivesse sido informado sobre o esquema, não tomou medidas efetivas para impedir o avanço da fraude. “O governo deixou acontecer”, afirmou, destacando o trabalho dos órgãos de controle como a principal razão pela qual o caso veio à tona.
Em relação ao seu futuro político, Roma afirmou que seu foco neste momento é unir as forças de oposição ao PT, tanto na Bahia quanto no Brasil. Ele destacou que, embora a política esteja sendo marcada por divergências internas no PT, a rejeição a Lula está crescendo, o que, segundo ele, é um recado claro da população.
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